“Isso é Ilegal, porém Moral” (Dr. Alberto Lourenço Costa – Pregoeiro do Instituto Adolfo Lutz)
Por se tratar de um assunto muito, mas muito presente em nosso país, tenho falado bastante e postado muitos artigos e notícias sobre corrupção em Licitações e Contratos Administrativos.
Alguns colaboradores me enviam notícias e vídeos e outros eu busco em pesquisas na Internet e demais mídias.
Mas, por mais acostumado que eu possa estar, sempre acabo me surpreendendo com algumas bizarrices que demonstram o total desprezo, descaso e até chacota de alguns administradores públicos. Alguns são verdadeiras pérolas que me revoltam e causam um pouco de nojo.
Essa semana o Blogueiro e grande lutador contra a corrupção e baixaria no Governo Brasileiro, Daniel Fraga, que eu acompanho e sigo diariamente, divulgou na internet alguns vídeos sobre a corrupção e administração fraudulenta na Secretaria de Saúde de São Paulo, principalmente o Instituto Adolfo Lutz.
A história, que teve origem na década de 80, sobre esquemas de corrupção, retaliação aos que opõem a esse esquema, assim como, sobre o que a administração fez com a funcionária pública de Maria Tereza é revoltante e digna de um filme de Hollywood. Em outras postagens vou abordar com detalhes esse assunto.
Mas o que eu quero mostrar agora é um vídeo, cujo título é bem apropriado, “Big Brother da Corrupção”, onde uma câmera escondida flagra o depoimento lamentável do Dr. José Alberto Lourenço Costa Moreira, pregoeiro do Instituto Adolfo Lutz durante uma conversa com a protagonista da história no momento que ela tenta relatar o que está acontecendo.
Assista primeiro e, em segida, vou fazer alguns comentários.
Eu também fiquei assim, com esse sentimento de “como sou um trouxa”.
O que mais dói é ouvir um funcionário público, que na função de Pregoeiro, deve prezar as leis e garantir um processo licitatório dentro dos princípios básicos da licitação Pública que são os da legalidade, impessoalidade, probidade administrativa, igualdade, publicidade e a moralidade, isso mesmo, MORALIDADE, declarar e ainda tentar justificar que não há mal em fazer o que é “Ilegal, porém moral”.
Ele ainda dá exemplo desta tese aplicada em seus trabalhos.
Notem, também, o tom ameaçador que é usado no início da conversa, onde esse cidadão cita o caso de um funcionário público que “denunciou todo mundo e comprou briga” e foi, nas palavras dele, “ferrado”, além de não conseguir mais trabalhar em nenhum lugar.
Em outro momento ele declara “Em todo lugar tem irregularidades” tentando convencer a funcionária que isso é normal ela deve aprender a conviver com a corrupção.
E quantos já se convenceram disso???
O que mais dói é ouvir um funcionário público, que na função de Pregoeiro, deve prezar as leis e garantir um processo licitatório dentro dos princípios básicos da licitação Pública que são os da legalidade, impessoalidade, probidade administrativa, igualdade, publicidade e a moralidade, isso mesmo, MORALIDADE, declarar e ainda tentar justificar que não há mal em fazer o que é “Ilegal, porém moral”.
Ele ainda dá exemplo desta tese aplicada em seus trabalhos.
Notem, também, o tom ameaçador que é usado no início da conversa, onde esse cidadão cita o caso de um funcionário público que “denunciou todo mundo e comprou briga” e foi, nas palavras dele, “ferrado”, além de não conseguir mais trabalhar em nenhum lugar.
Em outro momento ele declara “Em todo lugar tem irregularidades” tentando convencer a funcionária que isso é normal ela deve aprender a conviver com a corrupção.
E quantos já se convenceram disso???
Continuarei abordando esse assunto em outras postagens.
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